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30.8.06

EXPOSIÇÃO TRANSMUTAÇÃO 2006


VERNISSAGE dia 31 de agosto
na GÁVEA
Exposição TRANSMUTAÇÃO
de José Cesar Branquinho
e
Moema Branquinho
Terra, fogo, sílica e bauxita. Quando dois ou mais destes elementos se fundem, tornam-se inseparáveis na sua essência. Este é o conceito trabalhado em Transmutação, mostra coletiva dos artistas plásticos José Cesar e Moema Branquinho.
Pai e filha, pela primeira vez juntos, expõem suas obras, no Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino, Av. Padre Leonel Franca, s/n - Gávea - Rio de Janeiro.(em frente ao Planetário, embaixo do viaduto), tel (21) 2249-2286.
Em Transmutação estarão expostas peças feitas com fragmentos de materiais, sucatas e refugos da vida cotidiana que, depois de manipulados renascem em uma forma única. Assim, os mosaicos de Moema fundem-se as chapas de alumínio repuxadas em relevos geométricos de José Cesar.A técnica da assemblage, utilizada pela artista plástica, interage com fragmentos de vidro e pedras, elementos que foram retirados de seu contexto original, e unindo-as com gesso, os rearranja em uma nova forma. Há uma inter-relação entre diferentes formas de representação que se fundem, tornando-se uma obra única. O interessante é que mesmo depois de trabalhados e manipulados pela artista, os elementos não perdem suas características originais.José Cesar Branquinho trabalha com chapas de alumínio que se rendem as pancadas de seu martelo e toman formas geométricas. Umas recebem aplicação de esmalte sintético e, assim, refletem luz das mais variadas intensidades. Outras estão desnudas, mas unem-se a luz que se desfragmenta ao atravessar os pedaços de vidros unidos nos mosaicos de Moema. Surge assim, uma obra de arte única e híbrida, fundidas numa recombinação com textura e identidade própria.
Transmutação será inaugurada às 19 horas do dia 31 de agosto de 2006, e estará aberta ao público de terça a sexta-feira, no período de primeiro de setembro a 31 de outubro de 2006, de 10h às 18h, com entrada gratuita.

EXPOSIÇÃO TRANSMUTAÇÃO & TROMPETE CONTEMPORÂNEO ESPONTÂNEO




Exposição TRANSMUTAÇÃO apresentará trabalhos de José Cesar Branquinho e Moema Branquinho.

Vernissage dia 31 de agosto de 2006, com participação especial de Mike Ryan

Com trinta e sete anos de carreira, Mike J. Ryan é instrumentista, compositor, arranjador e acadêmico de World Music. Etnomusicologista (PhD pela Universidade de Sydney, Austrália), se interessa por música multicultural e urbana (fusion folclórica e contemporânea) e por experimentações musicais. É também fundador de inúmeros grupos de música original e experimental, centrados numa colaboração artística e cultural entre músicos locais e imigrantes. Nascido na Austrália, Ryan se apresenta no Brasil desde 1985 tocando trompete e flugelhorn, além de compor e participar de gravações é chamado todo ano para ministrar aulas e workshops em diversas universidades brasileiras.

Na estrada desde 1964, Mike J. Ryan tem se apresentado e gravado com trompete e flugelhorn na Austrália, na África e no Brasil. Também conhecido como compositor e líder de banda Mike Ryan fundou numerosos grupos de música original e experimental na Austrália (Muchos Gringos, Sound Source, Con-Fusion, Palmares, AustraLatin, Australian Made, The Hi-Life Horns) e no Brasil (Energy Music, e TriÂngulo).

Seu envolvimento com world music como instrumentista, compositor, arranjador e acadêmico durante 37 anos pode ser comprovado em numerosas gravações e transmissões de radio; Kindred Spirits (LP 1972 South Africa), Muchos Gringos (1974 Australia – Afro-Latin fusion), Palmares in Australia (CD 1989 – Australian-Brazilian Fusion), Australian Made and Bush Clover and the Moon (USA 1990 – Afro / Japanese / Jazz fusion), TriÂngulo ‘Brinquedo’ (CD 2000 – Australian / Cuban / Brazilian fusion), Teatro do Som (CD 2002 Brazilian / World Jazz), e como instrumentista / arranjador convidado em trabalhos de reconhecidos artistas de Minas Gerais (CD 1999 Afro-Gerais – Maurício Tizumba), Canção (CD 1999 – Paulinho Pedra Azul) e apresentações / gravações com artistas do Rio de Janeiro como Paulo Moura, João Donato, Tómas Improta, Alex Meirelles, Marcos Suzano, Dôdo Ferreira, Celso Mendes, Tony Botelho, Ricardo Fejão, Nelson Faria, Célio de Carvalho, Bebeto Castilho, Haroldo Jobim, Dario Galante e Alberto Farah.

Mike também trabalhou como etnomusicologista profissional (PhD na University of Sydney, Austrália). Suas áreas de especialização incluem pesquisa em samba brasileiro, música étnica urbana, músicas populares urbanas contemporâneas, composição fusion e jazz (com um extenso e contínuo trabalho como consultor de big band desde 1981). Mike apresentou material de pesquisa original em universidades na Austrália e em instituições internacionais, como East-West Centre, Honolulu Hawaii, e The University of Humboldt, em Berlin.

Os cargos acadêmicos e de ensino no Brasil incluem Escola de Música, Universidade Federal de Minas Gerais (1994 professor visitante e coordenador do seminário na etnomusicologia, pós-graduação, música século XX, consultor de big band e trompete principal), Escola de Música, Universidade Federal do Salvador, Bahia, (1994 conferencista visitante) , Pro-Music Escola de Música, Belo Horizonte, Minas Gerais (1997-1999 professor de harmonia, improvisação e big band), Escola Nacional de Música, Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000-2002 professor visitante).

Mike is the author of Samba: Brasil World Music, a SALF Rhythm Method for the exploration of samba, afro-latin and funk (a recent publication edited by music publisher Almir Chediak, Lumiar Editora, Rio de Janeiro Brasil).